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sexta-feira, 1 de abril de 2011

“há maLes Q vêem p/ o beM”


A gente acaba sendo tão marcado pela vida... tão passado pra trás por algumas pessoas, que dificilmente a gente se entrega.
(Falo de entrega sem reserva... Sem “os medos” que nos travam por completo!)
E é justamente a partir desse momento que a gente escolhe viver a vida de forma “diferente”. (E, não se importar com o amanhã é o primeiro requisito para conseguir manter-se firme nessa escolha!)
A verdade é que a gente cansa de “procurar” a pessoa certa(se é que existe!). E, “esperar” ser encontrado, mesmo que não seja tão fácil, tbm não é tão difícil assim quando se existe a possibilidade de ir se divertindo com o melhor que está “disponível” no momento (A NOSSA PRÓPRIA LIDERDADE!)
E, a “liberdade” que te proporciona alguns momentos que acabam sendo mais “intensos” do que se era capaz de supor, e outros, dos quais vc apostava tanto, e que acabam te surpreendendo pela falta de “diferencial” (se mostraram “normais” até demais, “sem muitos atrativos”)
E é exatamente aí que a paixão é experimentada... e se descobre que o que te “proporciona maior prazer”, dá muito mais vontade de repetir a dose!

O combustível da paixão é o desejo que percorre por toda a corrente sanguínea do corpo humano; que irrita todo o corpo, e te faz arrepiar num simples toque; que te faz perder a cabeça por frações de segundos... sem que haja qualquer tipo de explicação lógica!
Ela faz com que você se sinta vivo! Capaz de colorir a vida de alguém, (que com o tempo, acaba por optar mantê-la colorida ou não).
Contudo, sempre fui daquelas que acreditava no amor da seguinte forma:
Verdadeiro, sincero; Único, incrivelmente simples e tão essencial; Intenso, constante, surreal;
Uma mistura de paixão, desejo, química, atração, inquietação, paz, tranqüilidade, ciúme, segurança,.... e mais algumas coisinhas, MAS TUDO numa dosagem certa!
E, sempre ouvi falar que viver um “amor” é mais importante do que experimentar as tais  “paixões”, e que se fosse pra escolher... o amor sempre seria a escolha certa!

Mas a questão é que amor assim, se encontra em livros ou nas mais belas letras de musicas, poemas, versos... ou na fantasia da nossa imaginação...
Pois vamos falar a verdade... só na fantasia isso se torna “real”!
(Uma hora, por mais que demore, a gente vai ver que a “maquiagem” do amor não era tão boa assim, e que a vontade de acreditar nele era bem maior -o que nos fazia enxergar menos, coisas que era tão nítidas.)

E até onde a gente se priva de viver uma paixão por medo de não estar disponível pro amor quando ele resolver bater na porta do nosso mundinho fantástico?
As paixões vêm e vão com a mesma facilidade que tiveram de chegar até a gente...,
Não são de fazer promessas... E, você se envolve sabendo o que ela realmente é e o que quer...  
Mesmo sendo fogo que logo se apaga, você consegue aproveitar o máximo que pode.
Te proporciona prazeres incomparáveis a tudo antes vivido, mesmo sendo num curto tempo.
Te faz perder a noção de algumas coisas, por simplesmente escolher fazer parte do mundo que você deseja viver.

Hoje aposto mais nas paixões e acredito que elas sejam mais saudáveis ao coração.
Falo isso porque a pouco tempo atrás, me envolvi numa história que nem mesmo eu acreditava ser possível me envolver novamente...
A insegurança, a incerteza, as diferenças...
O orgulho, a falta de sinceridade, a ausência de mútua entrega...
Magoas, pré- julgamentos, pré-conceitos...
Despertaram em mim um sentimento que nem eu mesma sabia que existia.

Foi como se, ao sentir isso tudo(de ambas as partes, toda essa carga de sentimentos que faz com que a gente se sinta impotente), eu ligasse o “piloto automático”(acho que por conhecer tão bem, ou talvez esteja aí os “meus” pré-conceitos e julgamentos), e escolhesse estar preparada (com o pára-quedas nas costas, para que eu não corresse o risco de me machucar quando visse que não havia mais o que fazer, e o jeito era pular fora enquanto havia tempo).
Enfim, não fiz questão alguma e ainda não sei o porquê.
Acho que o meu inconsciente agiu por conta própria assim que ouvi a frase “deixa rolar!”.
Assim escolhi ser mais sincera do que eu poderia ter sido. E, ao mesmo tempo, omiti algumas coisas por medo de não usar as palavras certas e acabar machucando, ou mexendo uma ferida que poderia estar ainda aberta.
(É lógico que desses dias, consigo tirar momentos marcantes _como tantos outros, difíceis de se acreditar que foram reais... Mas no todo, conseguimos nos machucar ainda mais).

Acreditava que poderia ser bem mais especial e único do que as outras vezes.
(Acho que o fator “tempo” ajudou com que essa fantasia se tornasse maior dentro da minha imaginação)
Acreditava que o amadurecimento fosse significativo.
(A impressão que eu tenho é que o tempo escolheu, por conta própria, congelar tudo que se referisse aquela “história”... E basta se aproximar pra perceber o quanto da gente ainda existe. Mas, pra aquela específica pessoa. Alguma razão nisso? Ainda não sei qual, ou se existe.
 Talvez essa seja uma resposta encontrada em “casos mal resolvidos” que acabam sendo “resolvidos” de alguma forma, algum dia, pelo destino.  De forma verdadeira, é claro!)

A questão é que como na postagem anterior... Sei o que quero, e o que NÃO quero...
E se realmente for verdade o ditado “há males que vêem para o bem”... que isso possa ser real na minha vida!

Jéssica Andrade