Singularidade secreta...
E depois de 6 anos aqui estamos nós..., vivendo coisas completamente diferentes que um dia traçamos em nossas conversas a sós.
Em caminhos opostos e experimentando amores novos e sentimentos talvez um pouco parecidos com aqueeele que um dia sentimos.... naquele beijo tão esperado de saudade, ou naquele final de semana que passávamos horas em frente a TV.
Talvez as pessoas não entendam (e na verdade não espero isso delas, afinal são poucos os que tem o privilégio de viver um amor tão puro), na verdade o “talvez” seja só uma palavra que nos faz parar pra pensar que na verdade mesmo é que NÃO existe isso de talvez, eles não entenderão e ponto. Afinal, são todos incapazes de traduzir ou mensurar o que foi sentido em dois corações por não serem os deles próprios.
Vivemos, amamos...E, penso que o tempo seja incapaz de apagar todo esse sentimento dentro de nós. Por isso ainda guardamos com carinho um pouco de tudo, seja num objeto, numa carta escrita há 4 anos atrás dizendo que tudo só dependia de nós, ou ate mesmo naquele perfume... que passa e nos leva a uma outra época, nos fazendo viajar no tempo em questões de segundos, e acaba arrancando um sorriso “apertado” dos nossos lábios. E é ele que nos oxigena a alma sem qualquer pretensão, ou nos machuca quando percebemos que tudo isso virou saudade.
E depois de 6 anos aqui estamos nós..., vivendo coisas completamente diferentes que um dia traçamos em nossas conversas a sós.
Em caminhos opostos e experimentando amores novos e sentimentos talvez um pouco parecidos com aqueeele que um dia sentimos.... naquele beijo tão esperado de saudade, ou naquele final de semana que passávamos horas em frente a TV.
Talvez as pessoas não entendam (e na verdade não espero isso delas, afinal são poucos os que tem o privilégio de viver um amor tão puro), na verdade o “talvez” seja só uma palavra que nos faz parar pra pensar que na verdade mesmo é que NÃO existe isso de talvez, eles não entenderão e ponto. Afinal, são todos incapazes de traduzir ou mensurar o que foi sentido em dois corações por não serem os deles próprios.
Vivemos, amamos...E, penso que o tempo seja incapaz de apagar todo esse sentimento dentro de nós. Por isso ainda guardamos com carinho um pouco de tudo, seja num objeto, numa carta escrita há 4 anos atrás dizendo que tudo só dependia de nós, ou ate mesmo naquele perfume... que passa e nos leva a uma outra época, nos fazendo viajar no tempo em questões de segundos, e acaba arrancando um sorriso “apertado” dos nossos lábios. E é ele que nos oxigena a alma sem qualquer pretensão, ou nos machuca quando percebemos que tudo isso virou saudade.
E a saudade
faz isso, machuca, corrói...mas ela nos faz ainda mais fortes e sábios pois
depois de um determinado tempo aprendemos a aproveitar o agora- o momento,
afinal, como diz o poeta:
“devemos construir todas as estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão".
E o que fica
são lembranças... pequenas e simplórias... mas que marcam a gente.
Havia
ingenuidade. Existia a crença de que o amor era aquilo ali que tínhamos, e que
era só nosso, porém no fundo _lá no fundo, sabíamos que não dava para manter
numa caixinha, trancada a sete chaves ou fugir pra outro estado e viver uma
linda história de amor. Existia muita coisa pra se viver _não que naquele
momento víamos isso, mas as brechas foram surgindo. O ciúme, a possessividade,
a distancia... a fragilidade de uma muralha exposta ou medo de expor um
sentimento bobo... (Ah, o tempo!! Se eu fosse capaz de somente o
observar...-_Eu o chamaria de cruel).
Ele nos engole. Nos faz crescer e amadurecer, muitas vezes na marra, sem perguntar se estamos preparados ou não. O que me faz lembrar de um outro trecho do texto do Shakespeare:
(A gente é meio que obrigado a dançar a musica da vida mesmo que as vezes desconhecemos o seu ritmo)
E assim, prefiro terminar esse texto com uma frase que eu gosto de pensar (mesmo que as vezes o ciume me castiga ao me fazer imaginar certas coisas),
Ele nos engole. Nos faz crescer e amadurecer, muitas vezes na marra, sem perguntar se estamos preparados ou não. O que me faz lembrar de um outro trecho do texto do Shakespeare:
“não importa em quantos pedaços o seu coração foi
partido, o mundo não pára pra que você o conserte”.
E assim, prefiro terminar esse texto com uma frase que eu gosto de pensar (mesmo que as vezes o ciume me castiga ao me fazer imaginar certas coisas),
"Amo a liberdade, por isso deixo as coisas que amo livres. Se elas voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem, é porque nunca as possuí"
E assim, escolhemos seguir em frente.
Mas, com aquela certeza que quando olharmos pra trás, aquele sorriso vai permanecer ali, na esperança de que um dia possamos permitir viver tudo o que é guardado naquela parte do nosso coração que só nós sabemos.
Mas, com aquela certeza que quando olharmos pra trás, aquele sorriso vai permanecer ali, na esperança de que um dia possamos permitir viver tudo o que é guardado naquela parte do nosso coração que só nós sabemos.
.... como diz o filme, "me pergunto se permaneceu perfeito pra ela também, ou se eu estava apenas me segurando a uma ideia. Algumas questões deve ficar sem respostas[...] Eu escolhi acreditar na memória, eu escolhi acreditar nela. Escolhi creditar que o vínculo não foi quebrado, e que cuidamos um do outro em nossos corações com uma singularidade secreta[...] Haveria outros amores, grandes amores, mas ela estava certa apenas um permaneceu perfeito.
Jéssica Andrade