Numa ligação, “numa dessas madrugadas”, “alguém” (que não digo quem - rs) me disse o que muito insistem em dizer quando se precisa esquecer alguém.
Algo que me fez parar, analisar e tirar uma conclusão própria.
Muitos acreditam que só se esquece uma pessoa com uma outra pessoa.
É aquele famoso ditado “só se esquece um antigo amor com um novo amor”.
Contudo não acredito que seja por aí.
Não acredito, até mesmo porque, amamos de diversas formas, e ao mesmo tempo, de forma única. Cada um é único e sempre vai deixar algum sentimento ou até mesmo algum “detalhe”- por menor que seja- que vai te fazer lembrar... e então, você vai ver que nada foi suficiente para te fazer esquecer totalmente.
Amores a gente não esquece como se esquece aquele que a gente “fica” numa noite e nunca mais vê, ou terá noticias.
Quando me refiro a “amor”, seja ele por quem for (amigo; namorado; alguém que vc realmente se importe e que faz diferença na sua vida), não dá para simplesmente escolher uma pessoa e colocá-la no lugar. “Ponto final. Uma substituição perfeita!”
Acredito que assim ainda seja mais difícil de esquecer.
A “tal pessoa” vai está ali, todo o tempo... e em todo esse mesmo tempo, vc vai lembrar que está fazendo tudo errado...(vai pensar assim todas as vezes que a pergunta surgir na sua cabeça, do tipo: “_O quê que eu estou fazendo?”)
Há pessoas que nos fazem bem. Mas, é só! E quando a gente inventa de levar isso mais a frente, com o intuito de colocar um ponto final numa “história mal resolvida” (mesmo que seja só pra gente mesmo), isso pode acabar mal.. muito mal!
Você pode acabar ferindo os sentimentos de quem não tem nada haver com a história... Daí, você ainda corre o risco de se sentir a pior pessoa do mundo por ser incapaz de “amar” uma pessoa que poderia te dar tudo aquilo que você procurava em quem não tinha para te oferecer,- e que nunca teria.
A verdade é que ninguém substitui ninguém!
Seja amigo/a ou namorado/a... Pessoas são insubstituíveis!
* Se é necessário esquecer um “amor”, o negocio é fazer “BRIGADEIRO”, comprar um “POTE DE SORVETE”... alugar uns filmes “melancólicos”... & cair na FOSSA!!!;
*E se for um amigo/a, é preciso aceitar que todos somos responsáveis por nossas escolhas, e que nem sempre seguiremos caminhos paralelos - ou o teremos por perto. “Que as borboletas voam... e o que precisamos fazer é cuidar do jardim, para que quando necessário, ele esteja pronto para recebê-las de volta”. SE VOLTAREM.
Em todos esses “amores”, devemos curtir toda a dor que ele causa no “fim”... Seja a falta que te faz; as lembranças que te cercam; e a saudade de algo que não volta mais.
E nos conformar, que o que acreditamos já não é possível... que o que nos cabe é aceitar o fim; perdoar o que precisa ser perdoado;... e estarmos prontos para um novo começo quando for necessário...
Jéssica Andrade 29/11/2010 |